Isso acontece todos os dias no Brasil. Isso acontece muitas vezes numa partida de futebol. Todas as pessoas que praticam futebol, torcedores(as) e outros(as) participantes estão sujeitos a este tipo de ofensa e desrespeito. E desse fenômeno nem os melhores jogadores do mundo estão a salvo.
Existem muitos tipos de discriminação e preconceito no Brasil, e eles também estão presentes entre as pessoas que praticam ou assistem a um esporte. Mas parece ser mais visível em estádios de futebol. Um indício são os apelidos que clubes, jogadores e torcedores recebem. Em muitos casos estas expressões de racismo são aceitos como normais porque muitas pessoas acreditam que este tipo de comportamento é um fenômeno isolado, que não continua depois do jogo. Será? No Brasil existe a idéia de uma existência pacífica (que muitos chamam de democracia racial) de todas as raças que formam o país, porém pesquisas e, especialmente no cotidiano, nos mostram que pessoas negras, mulheres, homossexuais e pessoas pobres em geral são as maiores vítimas de discriminação e preconceitos.
Em 2005, o grupo Diálogos Contra o Racismo (idealizadores da campanha “Onde você guarda o seu racismo?”), preocupados com o número de casos de racismo no futebol, na Europa e na América Latina em especial, lançou uma página na internet com uma petição, dirigida às entidades máximas do futebol, exigindo punições mais rigorosas para os atos de racismo nos estádios.
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